Os exames uni e bi-contrastados com sulfato de bário são métodos habituais no estudo dos cólons. Com procedimentos fluoroscópicos e radiográficos combinados, o contraste é introduzido pelo reto e acompanhado por fluoroscopia. Há controvérsia quanto aos estudos uni e bi-contrastados, mas prevalece a opinião de que as lesões menores do cólon, como as úlceras aftosas e os pólipos pequenos, são mais bem identificados com o método de duplo contraste. A limpeza do cólon é de suma importância no enema opaco. Foram tentadas todas as combinações de catárticos e enemas. Entre os esquemas que funcionam melhor, inclui-se o uso de laxativo com grandes quantidades de líquido por via oral (este último atuando como lavagem). Estão indicados os clisteres com contraste hidrossolúvel quando se suspeita de perfuração colônica; são usados eventualmente para amolecer um fecaloma. A ultra-sonografia pode ajudar muito na identificação de abcessos e do espessamento da parede intestinal que acompanha a doença inflamatória. Por vezes, a ultra-sonografia também revela massas abdominais não-palpáveis. Com freqüência, a ultra-sonografia não é útil para detectar as lesões intraluminais comuns em virtude do gás colônico. A TC consegue revelar abcessos, diverticulos, diverticulite e linfadenopatias.
Objetivo:
O objetivo do enema opaco é estudar radiológicamente a forma e a função do
intestino grosso, bem como detectar quaisquer condições anormais.Tanto o
enema baritado com contraste simples quanto com duplo contraste incluem um
estudo de todo o intestino grosso. As indicações clinicas do enema baritado incluem: -diverticulose / diverticulite -volvo - intussuscepção - apendicite
Preparo do paciente: -jejum absoluto de 8 a 10 hs antes do exame - o paciente é instruído a não mascar chicletes ou fumar cigarros durante o jejum - realizar limpeza intestinal por via oral (laxante) e por via retal (fleet - enema)
A porção do canal alimentar a ser examinada deve estar vazia. A limpeza
completa de todo o intestino grosso é de extrema importância para o estudo
contrastado satisfatório do intestino grosso. Método Imaginológico: Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e introduzir o contraste até atingir o nível do ângulo hepático (flexura), posteriormente sub mete-se o paciente à algumas manobras abdominais, afim de que o contraste alcance a região do ceco. Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em projeção AP ( abdome panorâmico). Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar através do insulflador até causar um certo desconforto ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo contraste (Prova de Fisher), radiografando o paciente em projeção PA., (todo o intestino grosso). Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P ( perfil ), visualizando assim o reto em perfil. Depois são realizadas as projeções: - O.A.D. para visualização detalhada da flexura esplênica - O.A.E. para visualização detalhada da flexura hepática - A.P., com uma angulação no R.C. entre 20 e 30 graus cranial ( axial de sínfíse púbica), para estudo do cólon sigmóide de frente.
OBS: A utilização das projeções Chassard-Lapiné ( para estudo do cólon
sigmóide por um plano superior) e outras, ficam a critério médico.
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