A IMPORTÂNCIA DA COMPRESSÃO  PARA A   MAMOGRAFIA DIGITAL

Um dos recentes avanços do estudo da mama é a Mamografia Digital (computadorizada).

 

Esta se assemelha à convencional por usar raios X na produção das imagens, porem o sistema é equipado com receptor digital e um computador (estação de trabalho). O radiologista visualiza a imagem em um monitor de alta resolução que permite alterar a orientação, brilho, contraste e magnificar uma região de interesse, se necessário, sendo possível laudar o exame com maior precisão.

 

 

 

 

                                Fig. 01 - Workstation (Estação de trabalho)

Os procedimentos são os mesmos, porem mais rápidos e a paciente recebe menor dose de raios X, com maior qualidade diagnóstica e menor número de repetições de exposições durante o exame.

É bom lembrar que a compressão da mama continua sendo necessária para ambos os métodos, uma vez que somente a mamografia pode detectar um câncer de mama até dois anos antes de ele ser palpável, e é a compressão ideal que trará o resultado satisfatório para o exame.

 

Compressão da Mama

A compressão dos tecidos da mama deve ser firme porem tolerável. É um dos aspectos cruciais para a boa qualidade da imagem mamográfica.

O seu principal objetivo é uniformizar e reduzir a espessura da mama de modo a torná-la mais acessível à penetração do feixe de raios-x.

A compressão também reduz a distância entre a mama e o cassete melhorando a nitidez; separa as estruturas no interior da mama e diminui a probabilidade da lesão ser obscurecida por superposição de tecido normal.

A redução da espessura da mama resulta em menor dose de radiação dispersa, alem de imobilizá-la evitando que a paciente se movimente e prejudique a qualidade do exame.

A mamografia ainda é a forma mais eficaz de detectar precocemente alterações que passam despercebidas no auto-exame.

O método digital detecta de forma mais precisa as lesões menores e mais difíceis de serem observadas. A microcalcificação é o grande desafio, tanto na mamografia convencional quanto na digital, porem estudo realizado pela Unifesp comparou o desempenho das técnicas e constatou que a mamografia digital identificou microcalcificações com 0,2 milímetros, enquanto que na convencional não foram detectados nenhuma lesão.

 

 

  

 

        

                        Fig.02 e 3  - Compressão ideal na incidência Crânio Caudal

Prevenção
Embora as chances de cura do câncer de mama sejam altas se for descoberto a tempo, mais da metade dos casos são diagnosticados em estágios muitos avançados. A melhor estratégia para prevenção e controle é a detecção precoce, por meio de exame clínico e mamografia anual, indicados a partir dos 40 anos. Mulheres com histórico familiar da doença devem fazer os exames a partir dos 35 anos. Com esta medida, a taxa de mortalidade pode ser diminuída em 20% no Brasil, de acordo com pesquisa de Prevenção e Vigilância realizada pelo  Instituto Nacional de Câncer.
  

Joence Irusta

   Joence Irusta é Tecnóloga em Radiologia  e Application  da Kodak

contatos: joirusta@yahoo.com.br

 


 

Site Elaborado Por: Marcelo Ortiz Ficel